De um dia para o outro, o segmento de alimentos e bebidas como restaurantes, bares, padarias, cervejarias, confeitarias e sorveterias, entre outros, tiveram de adequar os seus negócios.
O novo coronavírus mudou a dinâmica de tudo e parou — literalmente — a economia mundial.
No nosso caso, muitos estabelecimentos fecharam as portas permanentemente com a interrupção dos serviços por questão de saúde público e os outros tiveram de se adequar à nova realidade.
Agora com a reabertura dos negócios, é preciso trazer o cliente de volta aos estabelecimentos.
Em pesquisa recente realizada pelo Sebrae e Abrasel, 71% dos empresários avaliaram que menos da metade da clientela vai retornar aos estabelecimentos de alimentação logo após a reabertura. Na opinião de mais da metade deles, a segurança sanitária vem — hoje — à frente de tudo.
Isso demonstrou que, com a crise econômica que se desenha, ou melhor, que já se enfrenta (o que inclui também a alta dos insumos: comida está caríssimo!), junto com a diminuição, por lei, da capacidade de atendimento dos estabelecimentos para 50% de sua capacidade anterior, nos obriga a rever nossos processos de gestão, nossos canais de comercialização e nossa relação com o consumidor, suas preferências, particularidades e comportamentos.
PORQUE SE NÃO FOR ASSIM. SIMPLESMENTE A CONTA NÃO FECHA.
A implantação de ferramentas de gestão — antes muito desprezada pelo setor por, erroneamente, acreditar que eram trabalhosas e difícil de fazer com que os funcionários a adotassem — é a única forma de manter o negócio em pé até que as coisas voltem a melhorar.
Falo disso há anos. Hoje as ferramentas de gestão não são mais importantes, são vitais. É preciso capacitar todo o pessoal da gastronomia. É preciso gerir processos, equipe/funções/rotinas; estrutura física; cozinha (organização, processos, boas práticas de manipulação), cardápio, atendimento de salão e caixa, ambiente interno e externo, canais de divulgação, atendimento e venda, satisfação do cliente. Nada é novidade. Fato! Mas hoje, se não olharmos para o todo, não sobreviveremos.
Bato na mesma tecla. Sempre.
E hoje me questiono se, mesmo adotando tudo isso, a conta fecha. Será que fecha? Metade da capacidade de operação; metade do público, insumos altos...
Difícil, mas não impossível.
Muita gente fechou, mas muitos se adequaram e estão bravamente enfrentando esse momento.
Mas, talvez, seja a hora de repensarmos o negócio na pandemia.
O formato delivery, take away e os famosos PFs com consumo local, mas sem selfservice, têm dado resultado. E apontam para um futuro mais promissor dentro das condições apresentadas hoje.
Talvez, momentaneamente, estas sejam as formas mais viáveis do nosso setor se manter sustentável nesse novo cenário.
No nosso site, há várias ferramentas de controle de uso fácil, que te ajudará sobremaneira a gerir o seu negócio. Vale a pena conferir.
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